Aprenda a provar vinho em 3 passos simples!

Beber um copo de vinho é um tempo de puro prazer, e sempre uma experiência enriquecedora, mesmo que esteja sozinho...

Passo Um: Veja

Despeje uma pequena, mas significativa quantidade de vinho no copo. Agora incline o vidro aproximadamente 45 ° e olhe para ele contra um fundo branco; identifique a cor, analise a clareza, inspecione a distribuição da intensidade da cor e observe se há untuosidade dentro do copo após girar suavemente (as chamadas lágrimas de vinho).

A cor pode-nos ajudar a determinar não só a variedade de uvas utilizadas, mas também se o vinho é pesado ou leve. Normalmente, os vinhos pesados ​​terão uma coloração mais intensa e produzirão lágrimas de vinho dentro do copo. Além disso, se a cor estiver muito concentrada no centro, estamos na presença de um vinho fechado, que ainda precisa de tempo para desenvolver os seus sabores. Por outro lado, se houver uma distribuição clara da intensidade da cor, com a formação de um anel exterior, estamos perante um vinho aberto, pronto a ser apreciado.

Ainda em relação à cor, em regra, mas não exclusivamente assim, os vinhos tintos aparecerão com tonalidades que vão do rubi ao violeta azulado; vinhos brancos variando de palha clara a amarelo profundo; vinhos rosados ​​que vão do salmão claro ao magenta. Com o envelhecimento, os vinhos tendem a perder a sua coloração primária, com os vinhos tintos a ficarem acastanhados e os brancos a dourados.

Passo dois: Cheirar

Sem qualquer agitação, sinta os aromas - estes são chamados de aromas primários de um vinho e são extremamente voláteis. Depois, agite moderadamente o copo - isso ajudará o vinho a arejar, liberando os aromas secundários. Por fim, agite bem o copo - isto irá libertar os aromas terciários, apenas presentes nos vinhos de alta qualidade, resultantes da evolução do vinho durante a sua maturação.

Os vinhos podem ser classificados quanto à concentração e complexidade aromática. Regra geral, quanto mais concentrado e complexo o vinho é, com um bouquet de aromas distinto e variado, mais qualidade possui.

Terceira etapa: Saboreie

Agora é hora de saborear a sua taça de vinho! Tome um pequeno gole do seu copo e mova-o ao redor da boca, proporcionando o máximo de contato possível com a superfície da língua. Com o vinho em cima da língua, franzir os lábios e sorver um pouco de ar, ajudando na oxidação do vinho e, assim, na liberação de seus aromas. A seguir, respire fundo pelo nariz, empurrando os aromas para o bulbo olfativo, maximizando assim a experiência.

Pode categorizar o seu vinho por seu sabor complexo e seu sentido do tato. Gosto complexo sendo a combinação do paladar ou gosto propriamente dito, aromas na boca e sensações químicas. Poderá saborear doce, salgado, acidez e amargo. É a perfeita harmonia destas quatro sensações que vão determinar se o seu vinho está equilibrado. Os aromas serão categorizados da mesma forma que no Passo 2, mas também pela sua intensidade aromática, que corresponde ao tempo que os aromas permanecem na boca após engolir ou cuspir o vinho. Quando a intensidade aromática é elevada, temos um vinho de final longo. Além disso, temos as sensações químicas, ou seja, a adstringência, a sensação de secura, a causticidade, a percepção do teor de álcool e a efervescência.

Quanto ao toque do vinho, podemos defini-lo pela sensibilidade tátil e sensibilidade térmica. Neste último, o vinho deve quase sempre ter uma sensação de frio (já que suas temperaturas de ingestão recomendadas estão bem abaixo da temperatura corporal). A sensibilidade tátil é o corpo comumente definido de um vinho. Isso significa a sensação que o vinho produz na boca e, principalmente, na língua. Como regra geral, vinhos mais pesados ​​terão maior conteúdo protéico e tânico, produzindo uma sensação de enchimento na boca, estes serão chamados de encorpados e terão bom comprimento de língua. Em contraste, vinhos com baixo teor de proteína e tânico serão chamados de corpo leve e produzirão um pequeno comprimento de língua.

Demos-lhe um pequeno e rápido guia sobre a degustação de vinhos, mas há muito, muito mais a dizer ... tanto que, sabia que a degustação de vinhos é frequentemente apresentada como uma arte ou ciência? Existem pessoas que se especializam em degustação de vinhos. Na verdade, é uma experiência verdadeiramente magnífica.